Constituição das políticas sociais no Brasil: descentralização, universalização e participação

Leia também Mas, afinal, o que é Política Pública?. Ciclo da Política Pública.

As políticas sociais brasileiras tiveram grandes mudanças a partir da Constituição de 1988. O Estado, agente responsável por elas antes da Constituição, alterou a maneira como agia. A descentralização, a universalização e a participação social foram as novidades que romperam com o modelo anterior, marcado pela centralização, o mérito e a tecnicidade (NASCIMENTO; ZUQUIM, 2009).
A descentralização, um dos elementos da inovação das políticas sociais, carregava uma esperança. Esse discurso entendia que uma aproximação entre o poder decisório e os beneficiários da política iria, automaticamente, aumentar a apropriação social e, consequentemente, alterar o quadro republicano brasileiro. Com essa esperança, a descentralização qualificaria a sociedade em processos autênticos de participação. Além disso, seria também um contraponto ao sistema centralizado no nível federal que representava uma lacuna entre as reais necessidades dos cidadãos e maneira de se fazer uma ação pública. Descentralização e redemocratização no novo cenário pós-constituinte foram tratadas como irmãs siamesas. As duas eram vistas como “garantia de equidade para a inclusão de novos segmentos da população na esfera do atendimento estatal” (FARAH, 2001, p. 125). Elas representavam o ponto de encontro entre a técnica e a política. A redemocratização está associada à compreensão da descentralização porque existia certa dúvida da possibilidade de atuação e de controle social em um espaço ampliado. Conforme cita Frey (2000, p. 92),


em um corpo político de um país de grande extensão territorial só poucas pessoas poderão ter acesso à esfera pública. Quanto mais uma comunidade política centraliza competências e direitos decisórios, tanto menor o número de cidadãos dispondo realmente de acesso à esfera pública.


Sendo assim, o poder local aparece como terreno fértil para as demandas participativas por parte dos movimentos sociais. É na esfera local que ocorrem as pressões pelo encontro entre o conhecimento das violações dos direitos dos cidadãos, possibilitadas pela política e o estabelecimento de prioridades sociais, realizadas pela técnica. Essas duas realizações ocorrem na concepção de uma política pública e são realizadas no contexto de cogestão entre sociedade e Estado. 
As políticas sociais brasileiras foram consolidadas em momentos populistas e autoritários da história governamental brasileira. Além disso, tiveram como base o modelo de provisão estatal no qual, segundo Farah (2001, p. 124), "cabe ao Estado a responsabilidade pela provisão de bens e serviços públicos, dada a insuficiência das respostas oferecidas pelo mercado e diante da fragilidade da sociedade civil perante os enormes desafios na área da reprodução social". Aureliano e Draibe (1989), em periodização sobre a formação do Estado de Bem-Estar Social no Brasil, entendem a fase de 1930 até 1964 como introdução e expansão fragmentada. O que demarca essa chamada fragmentação foi a existência de diferentes institutos no provimento da política social. Central nesse período foi o caráter meritocrático da cidadania, ou “cidadania regulada” (Santos, 1987), já que o status só era atingindo quando estava associado a uma posição ocupacional. Assistência aos pobres, por exemplo, era delegada às instituições privadas, associadas à caridade, ou aos abrigos e prisões, quando aquelas não davam conta.

O momento seguinte, na periodização daqueles autores, compreendendo 1964 até 1988, é a chamada fase da “consolidação institucional e reestruturação conservadora”. Nesta fase ocorre a concentração dos institutos com a preocupação de romper com certos núcleos políticos e financeiros que se criaram em torno dos mesmos. Soares (2001) cita que as características desse período pós-64 são expressas nos princípios:

1. extrema centralização política e financeira no nível federal das ações sociais do governo; 2. fragmentação institucional; 3. exclusão da participação social e política da população nos processos decisórios; 4. autofinanciamento do investimento social; e 5. privatização

Em linhas gerais, a política social brasileira nesses dois períodos foi caracterizada pela presença da (a) política baseada no seguro (Viana, Elias e Ibañes, 2005), pela (b) centralização decisória e financeira (Farah, 2001) e pela escolha indireta (Arretche, 1999). Respectivamente, a universalização, a descentralização das políticas públicas e a participação social romperam com essas características e incluíram uma dimensão comunicacional no contexto do processo decisório da política pública. Essa dimensão está compreendida no contexto desse artigo como um recondicionamento da decisão sobre as ações do Estado de um lócus estatal/governamental para uma ampliação de atores envolvidos nesse contexto, ou o que se denomina como espaço público.

A Constituição de 1988 finaliza a cidadania meritocrática, pois regulamenta em seu texto princípios como a universalidade da cobertura das políticas sociais, o reconhecimento dos direitos sociais e a afirmação do dever do Estado como agente responsável pelas ações de proteção social. Essas características dão base para a formação da universalização e do reconhecimento cidadão nas políticas sociais rompendo com o modelo de seguro que existia anteriormente. A partir desses princípios, a seguridade social foi o modelo proposto no texto constitucional, principalmente a partir do seu artigo 194.

Por sua vez, a execução desses novos princípios aconteceria a partir de um sistema descentralização e participativo. Esses elementos constituem a base para os elementos comunicativos na constituição das políticas sociais no Brasil contemporâneo.

O ente local, ou o município, tem posição estratégica na execução das políticas universalizadas, contudo isso é regulamentado a partir da visão de co-gestão entre governo e sociedade. Descentralização e universalização se dão nesse contexto local e co-gestionado. Essa realidade possibilitaria uma ação local, baseada na co-gestão entre governo e sociedade, com grandes potenciais de atuação e busca da eficácia nas políticas públicas. Contudo, passadas duas décadas da promulgação da constituição ainda é constatado um predomínio governamental nas decisões sobre as políticas universais (Sampaio, 2006).

O processo de descentralização foi realizado em “condições institucionais inteiramente distintas daquelas que viabilizaram a consolidação do Sistema Brasileiro de Proteção Social” (Arretche, 1999, p. 112). Isso ocorreu, pois, conforme já foi dito, o sistema nacional foi caracterizado pela estrutura centralizada no governo federal. Na Constituição de 1988, os Estados e os Municípios passaram a ser entes federativos autônomos e, portanto, o processo de transferência de atribuições de responsabilidades sobre as políticas sociais se daria com base em “estratégias bem-sucedidas para adesão dos governos locais”.

Dessa forma a descentralização aconteceria a partir de variações de coordenações e autonomias (Arretche, 2004) entre os entes federados. Essas duas variáveis são distintas, de acordo com a formação de cada política. Isso ocorre como fruto do processo histórico de constituição de cada política setorial bem como pelos “requisitos institucionais postos pelas políticas prévias, as regras constitucionais e a própria engenharia operacional de cada política social” (Arretche, 1999, p. 112).

Essa realidade impõe aos entes locais o domínio da linguagem técnica da gestão das políticas públicas. Esse fato condiciona a gestão das políticas públicas sociais e universais a compreensão dos parâmetros nacionais para a política, bem como a compreensão dos limites e potenciais locais para cada área. Ou seja, no contexto da co-gestão é criado no ente local a necessidade de compreensão das linguagens técnicas e tecnológicas para a ação frente a uma determinada questão pública. A tecnologia está compreendida, no contexto desse artigo, como o modus operandi, mais ou menos padronizado, que é necessário na ação de gestão do espaço dos Conselhos. Os recursos são fundamentais para a compreensão desse conceito e o entendimento dos limites das práticas dos conselhos.

As dimensões comunicacional e tecnológica foram apresentadas como categorias de análise para a compreensão das políticas públicas contemporâneas. Uma melhor análise dessas dimensões faz com que a realidade histórica de cada uma das políticas também seja considerada. Assim, a consolidação de cada campo de atuação e também os grupos que disputam as dimensões anteriores, são elementos fundamentais para compreender a maneira de acomodação de cada política. Esse contexto histórico, junto com as dimensões trazidas, cria espaço para o conceito de governança que requer o diálogo entre os três poderes: o público, o econômico e a sociedade civil organizada. O Estado não pode se eximir de seu papel regulador que é realizado a partir do intenso diálogo com as esferas econômica e social e reforçado nas políticas sociais por parâmetros dados pela Constituição de 1988. As cadeias produtivas, no contexto da governança, rompe uma visão estreita de desenvolvimento norteado apenas pela lógica da competitividade predatória. A sociedade civil, por sua vez, se qualificaria em processos autênticos de participação social (Alves, Castro, Nascimento. 2008). O conceito de governança alia, por sua vez, a participação social e a co-gestão entre sociedade e Estado.

Referências bibliográficas:

·  ALVES, Luiz Roberto; CASTRO, Dagmar S. P.; NASCIMENTO, Anderson Rafael. Qualidade e Sustentação da Gestão Pública e Culturas de Cidadania: Caminhos para uma Política Pública Integrada. Análise da Experiência das Regiões do Grande ABC, da Lombardia e de Baden-Württemberg. In: EnANPAD, 2008, Rio de Janeiro. Encontro Nacional da Associação de Pós graduação em Administração, 2008
·  AURELIANO, Liana. e DRAIBE, Sônia Maria. A especificidade do Welfare State Brasileiro. In: Ministério da Previdência e Assistência Social/CEPAL. A política social em tempo de crise: articulação institucional e descentralização. Reflexões sobre a natureza do bem-estar. Brasília, 1989
·  ARRETCHE, Marta T. S. Políticas Sociais no Brasil: descentralização em um Estado Federativo. Porto Alegre: Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol. 14, n° 40, junho/1999
·  CASTRO, Dagmar Silva Pinto e NASCIMENTO, Anderson Rafael. Os Conselhos Tutelares e a construção da cidadania infanto-juvenil. In: ALVES, Luiz Roberto e CARVALHO, Marcelo. Cidades: Identidade e Gestão. São Paulo: Editora Saraiva, 2009
·  CEATS (Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor). Relatório Os Bons Conselhos. Pesquisa Conhecendo a realidade. São Paulo: CEATS, 2006
·  FARAH, Marta Ferreira Santos. Parcerias, novos arranjos institucionais e políticas públicas no nível local de governo. Revista de Administração Pública, v. 35, n. 1, p. 119-144, 2001
·  NASCIMENTO, Anderson Rafael; ZUQUIM, Judith. Gestão das Políticas de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente: da Tecnicidade à Gestão Social Compartilhada. In: XXXIII, 2009, São Paulo, Encontro Nacional da Pós-Graduação em Administração. Rio de Janeiro: ANPAD, 2009;
·  SILVA, Frederico Barbosa; JACCOUD, Luciana e BEGHIN, Nathalie. Políticas Sociais no Brasil: participação social, conselhos e parcerias. In: JACCOUD, Luciana (org.). Questão Social e Políticas Sociais no Brasil Contemporâneo. Brasília: IPEA, 2005
·  SANTOS, Wanderley Guilherme. Cidadania e justiça: a política social na ordem brasileira. 2° Ed., Rio de Janeiro. Ed. Campus, 1987
·  SOUZA, Celina. Governos locais e gestão de políticas sociais universais. São Paulo Perspec, vol.18, no.2, p.27-41., Jun 2004
·  SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. In: Porto Alegre: Sociologias, nº 16, p. 20-45. Junho/dezembro 2006
·  SOARES, Laura Tavares Ribeiro. Ajuste neoliberal e desajuste social na América Latina. Petrópolis: Ed. Vozes, 2001
·  VIANA, Ana Luiza d’Ávila; ELIAS, Paulo Eduardo M.; IBAÑEZ, Nelson (Org.). Proteção social: Dilemas e desafios. São Paulo: Hucitec, 2005.
·  TEIXEIRA, Ana Claúdia e TATAGIBA, Luciana. Dinâmicas participativas institucionalizadas e produção de políticas públicas. Texto apresentado no 6° Encontro da ABCP, 29/07 e 01/08/2007. Unicamp, Campinas, SP. Disponível em http://cienciapolitica.servicos.ws/abcp2008/arquivos/22_7_2008_16_26_10.pdf acesso em 08 de junho de 2010
·  TATATAGIBA, Luciana. Os Conselhos Gestores e a democratização das políticas públicas no Brasil. In: DAGNINO, E.(org.). Sociedade Civil e Espaço Público no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, pp. 47-103, 2002
·  TORRES, Abigail; TATAGIBA, Luciana; PEREIRA, Rosemary Ferreira de Souza. Desafios para o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente: Perspectivas dos Conselhos Tutelares e de Direitos. In: KAYANO, Jorge e SÍCOLI, Juliana. Conhecendo a realidade. São Paulo: Instituto Polis, 2009









22 comentários:

  1. Muito interessante este tema e esta temática. gostaria de ler na íntegra.

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  2. Professor, gostaria de saber qual a diferença de Gestao pUblica para gestao publica social.Obrigada
    Elizabeth
    elizabethgome00@hotmail.com

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  3. Olá, Elizabeth
    Grato pela sua visita e seu interesse.
    São dois conceitos que trabalhamos: gestão pública e gestão social. As duas ideias são complementares. Explicarei. O primeiro conceito que devemos compreender é a gestão. Ele é importante, pois limita a atuação fundamentada em um interesse público. Ou seja, o ato da gestão pode ser um núcleo de poder em si, já que o poder de decisão pode ser fechado no interesse de poucos. Logo, o conceito de gestão é a ideia da organização da ação produtiva humana.
    Assim, duas palavras criam uma maior complexidade para o conceito de gestão: pública e social. Gestão Pública, no senso comum, é a organização das ações produtivas do Estado. Ocorre que sem uma maneira impessoal de decisão, essa ação pode não vencer o dilema particularista e certos núcleos de poder que expliquei anteriormente. Então, é necessário dotar o ato de gestão de um sentido mais coletivo. Nessa busca nasce o conceito de gestão social. Nesse conceito o exercício da gestão é mais participativo, dialógico, no qual o processo decisório é exercido por meio de diferentes sujeitos sociais.
    Disse inicialmente que são conceitos complementares. São porque a gestão social exercita o princípio coletivo na gestão pública. Dentro de cada um desses conceitos existe um universo de autores e temas que ajudam a construirmos seu sentido. Procurei aqui demonstrar de maneira mais simplificada.
    Se quiser trocar mais idéias, envie outras mensagens.
    Abraços
    Prof. Anderson Rafael Nascimento

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  4. GOSTARIA DE AGRADECER, SEUS COMENTÁRIOS É DE GRANDE AJUDA PARA NÓS UNIVERSITÁRIOS, OBRIGADO//

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  5. Grato pela visita. Abraços, Anderson.

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    1. Como ler o texto na íntegra?

      Também agradeceria por qualquer sugestão bibliográfica relacionada com essa temática.
      Obrigada.

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    2. É necessário que você deixe seu email para contato. Abraços, prof. Anderson

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  6. Anderson, sou professora do Mestrado profissional Adolescente em Conflito com a Lei da Uniban e queria fazer-lhe um convite para uma banca, mas não acho seu e-mail
    Por favor entre em contato comigo: mcarmoa@gmail.com. Obrigada!

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  7. Gostaria de ver na íntegra.
    eric.fsato@gmail.com

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  8. Professor, gostaria muito de ver na íntegra.
    isaurasabino@gmail.com

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  9. Olá, Isaura

    Como vai?

    Você deixou um recado pedindo a íntegra do artigo. Na verdade aqui ele está com a versão completa. Esse artigo do site é parte de um outro em que discuto políticas para a criança e o adolescente. Ou seja, é a primeira parte de um artigo. Caso você tenha interesse nesse outro artigo maior me avise que te mando.

    Grato
    Prof. Anderson Nascimento

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  10. estou fazendo um trabalho sobre politicas socias do brasil. gostaria de saber mais sobre o assunto....

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    1. Olá, É necessário que você deixe o contato. Abraços.

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    2. Professor, sou estudante de Serviço Social e tambem tenho muito interesse no assunto. Poderia me enviar este artigo?

      Agradeço imensamente.

      Eliane Toledo.

      elliannerrtt@gmail.com

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  11. Olá Professor, boa tarde!
    Tenho um trabalho para ser entregue sobre Politicas Publicas Sociais nas ultimas 10 decadas, achei o tema muito complexo para ser solicitado ao EJA, já que temos acesso limitado a alguns conteúdos, será que o Sr teria algo sobre este conteúdo, não encontrei muita coisa nem no Google Acadêmico.
    Grata,
    Se puder me ajudar envie para o email: adri_bisali@hotmail.com

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    1. Oi, Adriana

      Você deixou um comentário no meu site. Acho que realmente o tema é bem amplo. De qualquer forma, veja alguns materiais que poderão te ajudar.

      O primeiro é um texto contando sobre os antecedentes da formação da política social. Ele está em http://www.pensaragestao.org/2009/05/citacao-nascimento-anderson-rafael.html

      O segundo conta sobre uma tipificação das políticas sociais. Esse talvez seja um pouco mais difícil. http://www.pensaragestao.org/2009/05/politicas-publicas-para-protecao-social.html

      Por fim, o terceiro é sobre algumas perspectivas para as políticas sociais no Brasil http://www.pensaragestao.org/2012/02/crises-e-perspectivas-dos-estados-de.html

      Abraços
      Anderson

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  12. Olá!Tou precisando estudar políticas públicas e gestão pública, mas n tenho material para me nortear. Gostaria de receber seus textos! Grata, Michelle.

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    1. Michelle, qual é o seu email? Abracos, Anderson

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  13. Ola professor!
    Gostei muito de seus textos.
    Estou estudando, Assistência na trajetória das Politicas Sociais Brasileiras e gostaria de receber material sobre.
    Ficarei muito grata!
    ysa_linda_6@hotmail.com
    Ana Maraisa.

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  14. Olá professor, gostaria de saber as características das Políticas Sociais existentes no Brasil. Grata...
    Bruna Stéfanny
    brunastefanny2011@hotmail.com

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  15. Boa Noite Professor,

    Estou cursando pós graduação em Gestão Publica Municipal e pesquisando sobre Políticas Sociais no Brasil encontrei o texto de sua autoria que está me ajudando muito. Gostaria de receber mais material sobre o assunto, que pudesse me ajudar. Se puder me encaminhar fico-lhe muito grato.
    Meu email: jcduartecarvalho@yahoo.com.br

    Júlio Cezar

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